quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Verba, gestão e dúvida

O governo federal, através de José Gomes Temporão, belo ministro da saúde (o melhor do governo Lula, e o melhor que já esteve no governo federal desde Adib Jatene), aumentou em cerca de 30% o repasse per capita de verba para a saúde dos habitantes do Espírito Santo.
Ótima medida. Mas, para surtir efeito, o dinheiro que é investido na saúde tanto aqui, quanto no resto do país, deve ser mais bem administrado.
Normalmente, a área da saúde é chefiada por médicos, que, atuam corporativamente, em vez de socialmente.
O resultado é a calamidade que acompanhamos.

No Espírito Santo não é diferente. Com o senhor Anselmo Tose (que é médico) como secretário da saúde. Ele, profissionalmente, é um desastre como gestor. Numa administração anterior, quando foi substituído como secretário da saúde da prefeitura de Vitória por Luciano Rezende, este último vituperou a administração do seu predecessor com fartas críticas. Exprobrar antecessores é fato usual na política, é claro. O problema era que a crítica vinha de uma substituição feita no meio da administração (e não de um governo de oposição que acabou de se eleger) e, pior, o substituto era do mesmo partido do substituído! Isto não poupou de dizer as verdades sobre a gestão desastrada do colega de partido.

Como Anselmo Tose se mantém no cargo é uma pergunta de dificílima resposta.
Duvido até que o próprio governador a tenha.

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