segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sobre Margaret Tatcher

Não ingressaria em uma esparrela de caluniar sobre a morte de uma pessoa (quem quer que seja), ou comemorar a sua morte, ou desejá-la que vá aos quintos dos infernos.

De qualquer modo, é bom se destacar, mantendo o respeito, que Margaret Tatcher foi a pior governante da história da humanidade (e olha que houve fortes concorrentes, como Golda Meir).

Tatcher era a face da direita, do neoliberalismo, da ditadura do mercado, do aumento da pobreza da grande maioria em benefício da riqueza de alguns poucos abastados.

Ela deixou um legado terrível na Grã-Bretanha (tanto que seu partido demorou mais de dez anos para retornar ao poder, e só o fez depois do malogrado apoio de Tony Blair – o cachorrinho poodle de George War Bush – a malfadada guerra do Iraque), legou um aumento do tamanho do estado para a minoria privilegiada, e diminuição para a imensa maioria da população.

Ela só conseguiu ser reeleita por causa de um erro histórico terrível dos argentinos de terem invadido as Malvinas militarmente (é evidente que a demanda Argentina pelas Ilhas Malvinas é justíssima, mas aquele ataque foi completamente equivocado, causando a morte desnecessária de centenas de pessoas).

Tatcher, juntamente com Reagan (e o lôbrego papado de João Paulo II) foram os principais responsáveis pelo domínio dos 1% sobre os demais 99% da era moderna.

Vai, mas ao menos politicamente, não deixa saudade nenhuma.

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