segunda-feira, 20 de maio de 2013

Justiça absolve réus no processo sobre a morte de PC Farias - por Assis Ribeiro (Blog do Nassif)

Coisas da justiça.

Os réus do processo sobre a morte de PC Farias e Suzana Marcolino foram absolvidos, mas o Tribunal do Júri reconheceu tratar-se de homicídio duplo e não de suicídio.

O que quer dizer que houve os dois assassinatos, mas, mesmo com a casa cercada de oito seguranças no dia dos crimes, ninguém sabe, ninguém viu, o "fantasma" que entrou na casa disparou "silenciosamente" os tiros e saiu sem deixar marcas, vestígios, ou quaisquer rastros possíveis de serem identificados.

Fantasticamente a tese logo no início foi a de suicídio, e a partir daí se partiu para formar as provas baseadas neste "achismo" inicial, para tanto contrataram Badan Palhares, o mesmo perito envolvido em várias outras irregulares de laudos fraudulentos, que concluiu pelo suicídio, laudo, logo após, desmontado por alguns outros legistas que, ao contrário de  Palhares, encontraram inúmeras provas sobre a impossibilidade de Suzana ter feito os disparos.

Mais uma vez, vimos a manipulação de provas visando inocentar alguns, e um processo que chega ao seu final com a constatação de houve os crimes, mas que não se conseguiu chegar aos assassinos.

Dezessete anos de apuração, e o grande desfecho final de que houve homicídio, mas não há assassino.

Coisas do Brasil.

Comentário
Que é isso, que desconfiança boba, são oito seguranças (que existem para o que, mesmo? Ah, para dar segurança), são deflagrados alguns tiros contra o casal, mas, os seguranças, numa surdez repentina, não escutaram nada. Tadinho deles.

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