Para não deixar passar em branco, gostaria de destacar aqui os ministros do Supremo Tribunal Federal que, em decisão muito relevante para o país, decidiram manter os poderes do CNJ para investigarem juízes, não os transferindo para as sabidamente corporativas corregedorias.
Aliás, uma coisa singular: A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que ingressou com o pedido com o intuito evidente de acobertar a corrupção, teve há pouco tempo como presidente, Paulo Medina, juiz cassado exatamente pela venda de sentenças. Por aí vamos vendo a integridade desta instituição.
Os juízes que votaram a favor das trevas, do encobertamento, da corrupção, do corporativismo, são: Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, o relator Marco Aurélio de Melo, e o presidente da Corte, Cezar Peluso, que felizmente se aposenta compulsoriamente ano que vem, e podemos dizer que já vai tarde. Além destas decepções, talvez a mais dorida seja a de Luiz Fuz, recentemente nomeado pela presidente Dilma – e já mostrou a que veio.
Por outro lado, votaram a favor da luz, da justiça, da integridade e da imparcialidade: Ayres Britto, Joaquim Barbosa (voto óbvio), Rosa Weber, Cármen Lúcia, José Antonio Dias Toffoli (também voto óbvio, mas por motivo menos nobre: ele vai aonde a mídia quer que ele vá) e, por fim, Gilmar Mendes, o próprio. Há de se ressaltar quando um personagem tão deletério toma postura positiva. Vai entender.
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