sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Geração de emprego

O número de pessoas que trabalham com carteira assinada no Brasil cresceu 8,2% em novembro deste ano, em relação a novembro de 2006.

E na imprensa, só chamas!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A posição

O Banco Mundial divulgou nesta terça-feira o ranking das maiores economias do mundo, onde o Brasil ocupa a sexta posição ao lado de Reino Unido, França, Rússia e Itália, com 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Um assombro, já que FHC pegou o Brasil como a 9ª potência mundial e entregou como a 15ª.

Os Estados Unidos permanecem como a maior economia do planeta, seguidos pela China, Japão, Alemanha e Índia. Depois do grupo em que o Brasil se encontra (Reino Unido, França, Rússia e Itália), aparecem Espanha e México.

Estes 12 países são responsáveis por dois terços da riqueza do mundo.

Bem, devem ser burros estes organismos internacionais. Afinal, o Brasil não está pegando fogo, querida imprensa?

domingo, 16 de dezembro de 2007

Contra fatos...

De acordo com a imprensa direitista, o presidente Lula estaria extinguindo a classe média.
Assim é a imprensa. Opiniões, opiniões, opiniões... danem-se os fatos.
Os jornais, que fingem representar a classe média, devem estar em polvorosa. A própria Folha teve de admitir em reportagem: a classe média vitamina-se no governo Lula.
Nos últimos cinco anos, tanto pelos efetivos programas sociais, quanto pela aceleração econômica a partir de meados de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos provenientes das classes D/E migraram para a classe C.
Nos três primeiros anos e seis meses de governo Lula (janeiro de 2003 a junho de 2006), 6 milhões de pessoas mudaram de estrato sócio-econômico. Nos últimos 17 meses (julho de 2006 a novembro de 2007), cerca de 14 milhões de brasileiros traçaram este mesmo caminho.

Na verdade, a maior evolução ocorrida nos últimos meses deve-se à colheita dos resultados do próprio esforço realizado pelo governo Lula. Quais sejam: queda na taxa de juros (que poderia ter ocorrido ainda mais rapidamente), lei de falências, BNDES atuando como financiador de novos negócios (e não privatizações), apoio à agricultura familiar, aumento do salário mínimo, política externa bem sucedida (catapultando as exportações), etc.

As classes D/E (as piores na avaliação) diminuíram de 46% para 26% da população brasileira.
Alguém está lendo isto além de mim? Tem noção do impacto disto na vida dos mais humildes? Tem noção disto quando criticam este governo? Sabem o que está acontecendo com o país?


A classe C aumentou de 32% para 49% da população. A classe A/B aumentou de 20 para 23% da população.

Ou seja, todos ganharam com o governo Lula. E, os mais pobres, ganharam mais.
Como deve ser.

Pelo menos uma pessoa como eu assim julga que deve ser. Com meus estigmas, com meus preconceitos, com minha ideologia, com minha integridade.
Os pobres como prioridade de um governo.
É uma idéia.

É evidente que muita gente pensa diferente de mim neste e em outros pontos. Daí tantos ataques ao presidente.

Paciência.
Cada um, cada qual.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Parabéns

Cumpro com àquela que é quase uma obrigação: parabenizo Oscar Niemeyer pelo século de existência.
Parabenizo também pela lucidez, pelo posicionamento, pela sagacidade, pela ideologia, pela argúcia, pela integridade.

Ele, juntamente com o presidente Lula, são os dois maiores brasileiros vivos.

A eles, meus cumprimentos.

Feliz é o país que conta com esta estirpe de pessoas.
Pena que são raras por estas plagas.

Mas, ao menos, existem. Em número pequeno, mas existem.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Os iguais

Não sei se é sabido, talvez seja evidente pelos textos que posto, mas tenho convicções, ideais e sentimentos socialistas.
Daí, vejo um membro do PSOL, José Nery (PA), votar contra a CPMF...

O que esperar deste partido?
O que esperar da extrema esquerda?

O PSOL-PSTU, tanto na última eleição, quanto nesta votação, comportam-se como os mais empedernidos direitistas: defensores de privilégios, moralistas, canhestros, sem discurso, sem idéias, sem atitudes coerentes com a esquerda que fingem representar.

Ideologicamente eu gostaria de participar de um destes partidos.
Com o seu direitismo roxo, eles me impedem.

Uma lástima. Uma lástima imperdoável, devo dizer.

Porque a dupla satânica PSDB-DEMOS não tem nenhum compromisso com a verdade, com a ética, com o povo, enfim, com nada de bom. Isto é sabido por qualquer ser que tenha o mínimo de inteligência e integridade.
Já a extrema esquerda, que arroja-se no papel de defensora dos pobres unir-se a estes???

Realmente... os pobres pagam muita CPMF... deve ser por isto que tantos passam fome, né?
Por causa do 0,38% nas movimentações financeiras dos desvalidos.

Os pobres realmente movimentam muito dinheiro... eram os mais afetados, segundo o grande jornal que é o globo.
É claro que eram!!! Dado a imensa quantia de dinheiro que movimentam!!!!

Deus, meu!!! Como não descobrimos isto antes?
Para ajudar a salvar os mais pobres, deveríamos ter acabado com a CPMF desde muito!


Esta é a integridade do PSDB-Demos, da globo e do PSOL. Todos no mesmo bojo. Todos iguais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Que mulher!

Segundo Eliane Cantanhêde, "jornalista" da Folha, qualquer opositor a Álvaro Uribe nas próximas eleições terá envolvimento com as Farcs.

Como uma pessoa tem coragem de escrever tamanha safadeza?
Há opositores das Farcs que estão até mesmo seqüestrados pelo grupo armado. E, estes seqüestrados, dentre tantos outros inimigos das Farcs, não compõem com o presidente-poodle dos EUA.

Qual é o problema de Eliane Cantanhêde?
Faço duas suposições.
Ou a mulher é realmente um exemplo máximo da imbecilidade humana, saindo imensamente no lucro caso substituísse toda sua massa encefálica pela massa que deposita regularmente nas latrinas da vida...
Ou a mulher é simplesmente safada, simplesmente mentirosa, simplesmente descompromissada com qualquer resquício de ética, integridade e justiça.
Qual dos dois estaria correto?
Não sei...

Penso... penso...

Que mulher, gente, que mulher!
Lembra-me a Margaret Thatcher.

Entretanto, se sofro por viver no mesmo mundo que elas, consola-me o fato de ao menos não ser marido de nenhuma das jararacas.
Jamais daria.
Problemas gastro-intestinais assolar-me-iam demasiadamente.


P.S: caso não saibam o motivo de tanto apoio à Uribe... peço desculpas, este é um blog para iniciados.

Os Teóricos

Será aprovada a CPMF?
Não sei.

Se não for, o motivo básico será só um, mais profundo, mais enérgico que outros.

Não será responsável a população, que não votou no legislativo similarmente ao executivo?
Não.
Não será o governo, que não pagou mensalão?
Não.
Não será a oposição, que não é responsável?
Não.
Por que é um imposto que atinge majoritariamente o rico?
Não.
Por que é um imposto que tem três utilizações, saúde, previdência e bolsa-família?
Não.
Porque não tem seus recursos (na fonte) divididos com os estados e municípios?
Não.

E poderia enumerar dezenas de outros motivos da CPMF não ser aprovada.
Mas eles só compõem o quadro da oposição ao tributo, não o seu motivo precípuo.

A real causa que poderá obliterar a aprovação da CPMF será o distanciamento dos senadores da realidade.

Os senadores são uns teóricos.
Discursam, discursam, discursam...
É o que sabem fazer (também sabem fazer mais algumas coisas, Garibaldi e Calheiros que o digam, mas não é o assunto de agora).

Muitos senadores são ruins, mesmo, e por isto, jamais votarão em algo que ajuda o país. Detestam o Brasil. Detestam a sua temperatura. Detestam a sua gente. Destes, nada espero. Porém, há alguns bons senadores que se posicionam contra o tributo... não compreendo o que estes pensam.


Por que os governadores apóiam a CPMF?
Porque são eles que são agüentando o problema diariamente. São eles que convivem com greves de servidores. São eles que convivem com o caos na saúde. São eles que convivem com o pandemônio do problema da segurança pública. São eles que convivem com a fraqueza da educação. São eles que convivem com o sinistro problema do saneamento básico. São eles que convivem com as mazelas da infra-estrutura. São eles que convivem com as deficiências do transporte público. São eles que convivem diariamente com a população cobrando-os destes e de tantos outros males que afligem a população brasileira.
Daí os governadores serem favoráveis à CPMF. É claro que serão. Os problemas estão com eles. E, o governo federal, só existe para os estados e municípios. Tudo que arrecada (excetuando a parte da dívida), vai para os municípios e estados. Não existe governo federal para o próprio governo federal, por assim dizer. Ele existe para os outros. É garganta, é caminho, e não fim.
Como poderão os governadores e prefeitos serem contrários a cobrança de um tributo que, será destinado a ajudar a combater os males que os atormentam?

Agora, o que atormenta os senadores? Onde eles estão? A quem eles representam? Quais são os problemas que realmente afligem os senadores? Qual é o contato real que eles têm com a população? Eles sabem o que acontece com seus eleitores? Sabem o que o país enfrenta? Qual é a realidade do país?
Digam-me, qual é a realidade dos senadores?

Todos nós sabemos quais são as respostas. Os senadores são absolutamente distantes, categoricamente afastados, completamente ausentes da realidade brasileira.

São teóricos. Teóricos do palavrório, teóricos da tagarelice.
Não fazem idéia da vida real.

Aqui fora, queridos senadores, vou lhes dar uma dica. Aqui fora o caldeirão está fervendo.
Não convém querer esquentar mais.
Creiam-me.

Abandonem a teoria. Venham para o mundo real, porra.

domingo, 9 de dezembro de 2007

O Íntegro

... E o senhor Garibaldi, que pleiteia o cargo de presidente do senado, possui todos os vícios, mazelas, defeitos, atos extremamente discutíveis (por que não usar logo o termo adequado: corrupto?) do seu antecessor.
Mas ele é de direita.

Então, tudo pode... está por aí, desesperado a conseguir se tornar o próximo presidente de um dos nossos poderes.

Acorda, Brasil!

Meretrizes neoliberais

Os típicos exemplares dos presidentes neo-liberais que assolaram a América Latina nos anos 90:
Carlos Salinas de Gortari, ex-presidente do México, está exilado na Irlanda, fugido.
Alberto Fujimori, fugiu para o Japão para não ser preso.
Carlos Menem que se elegeu senador para não ir para a cadeia, vive em prisão domiciliar constantemente. Só não foi levado para a cadeia antes de ser eleito, por causa da elevada idade (77 anos).

E por aqui, temos FHC... Tão responsável pelo desastre que se abateu sobre nosso país quando estes outros nos países vizinhos.
Todos os simulacros de governantes foram e são verdadeiras meretrizes do consenso de Washington. Devo dizer que até mesmo o FMI compreendeu que o tal consenso é um método inadequado, inviável, que foi aplicado erroneamente (seguindo o os métodos ditados pelo próprio fundo). Ou seja, o FMI admitiu que errou ao ditar o consenso para a AL.
E por aqui, ainda vemos pessoas defendendo este modelo...
Paciência tem limite. Estupidez, não.
Todas as meretrizes do consenso estão presos e/ou fugidos nos outros países da América Latina.

Já por aqui, FHC é o herói.
O herói da mídia
O herói da direita.

Que lástima.

Indicações

A reportagem: http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/469001-469500/469431/469431_1.html do Conversa Afiada é realmente digna de nota.

Não veremos tantas verdades em nossa mídia sabuja.

Ah! Luiz Carlos Mendonça de Barros, além de outras tantas virtudes, é mestre em se fazer entrevistar quando ele mesmo é um dos entrevistadores.
Mais uma de suas virtudes.
Não são poucas... rsrs.

Política Tributária

Segundo dados da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e do IT Data, o imposto arrecadado com a venda de computadores passou de R$ 1 bilhão, em 2005, para R$ 1,5 bilhão, em 2007, sendo que, no mesmo período, a carga tributária caiu de 20,5% para 12,6%.
Isto é política tributária. Do governo Lula, claro.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Da cabeça aos pés

Há um profícuo debate sobre a transposição da luta virtual para a real, deixando de lutarmos apenas pela internet para irmos às ruas ocorrendo no site do Movimento dos Sem Mídia.
Bem, a internet é algo novo e toda a sua limitação está sendo testada diariamente.

Não é difícil recordar as supostas limitações que foram dadas a certos movimentos. O próprio Lênin (um gênio, frise-se), em certa época, questionou a viabilidade das greves. Era algo novo e ele supôs que o movimento era estanque e que não se conseguiria realizar por este meio uma revolução.
Pois bem, eis que uma greve se torna uma greve geral, e, somada a diversos protestos, compõe-se o caldo que formou a revolução russa, o maior movimento popular de todo o século passado e, com certeza, a mais importante experiência que se contrapôs ao capetalismo que viceja onipresente em nossos dias.

Destarte, considero este debate de imensa valia e não julgo que haverá derrotados, afinal, estamos do mesmo lado.
Somos a minoria, mas estamos unidos.

Julgo, infelizmente, que a internet tem restrições e elas não são pequenas. Penso que a internet pode ser um belo ponto de partida, uma forma de equalizarmos as informações, de modo a termos embasamento em nossa luta, para que não nos tornemos niilistas tolos e fúteis.
Temos em nosso espaço virtual a possibilidade do debate, a forma de atrairmos novas pessoas, novas idéias & ideais, novos caminhos na bifurcação diária que é-nos apresentada.
Aqui, consolidamos de maneira simples e sincera, a informação. E quando nos informamos, podemos construir a nossa razão. “Os abismos estão semeados em nossa rota, a espada está suspensa sobre nossas cabeças, mas, para conjurar todos os perigos, temos a razão; e a razão é a onipotência”, já diria o anarquista Proudhon.

Aqui, construímos e/ou consolidamos nossa razão. Daí pretendermos que a internet seja o ponto de partida e de fim de nosso combate é no mínimo sonhar pequeno.
Na rede temos a possibilidade de darmos apenas o pontapé inicial, mas o movimento se estagna se só fizermos isto.

A esquerda tem uma dificuldade incrível em se disseminar, dado o predomínio maciço dos meios de comunicação conservadores. Isto é histórico, nem quando estávamos dispostos a pegar em armas conseguimos explicitar nossa ideologia à população comum, que dirá agora.

A internet impõe uma nova dificuldade com a qual não estávamos acostumados. Quando estamos em um emprego e a situação nos é difícil, unimo-nos às pessoas que estão dispostas a lutar contra a opressão. Quando estudamos e percebemos o massacre que fazem com as nossas vidas, também nos agrupamos com aqueles que compreendem a realidade que nos cerceia, e não com àqueles que estão mais preocupados em ir à um shopping comprar a roupinha da moda.
Pois bem, em ambos os casos, a nossa própria rotina nos deu a possibilidade de nos unirmos às pessoas com a qual compactuávamos certa disposição. Agora aqui, por incrível que pareça, nossa diversidade que é também uma riqueza, é a nossa principal fragilidade.
Este é o motivo responsável pela baixa presença nos eventos do Movimento dos Sem Mídia (MSM). Muitas rotinas diferentes, muitas expectativas de luta diferentes, pouca possibilidade de contato real...

Por exemplo: sempre que posso lanço petardos nos meus blogs. Afora isto, participo ativamente do movimento sindical em meu emprego. E observo a olhos vistos, pessoas que eram alienadas inexpressivas tornarem-se bravos guerreiros do movimento. Isto eu vejo, isto é a vida real, isto se dá com motivação, com participação, com conscientização, com sangue nas veias, com a realidade se impondo. Eu não vejo isto na net. Vejo aqui pessoas que já tinham uma consciência formada buscarem as informações que lhes são adequadas.
Isto é estanqueidade, isto é a morte.


Outro ponto que julgo errôneo é acreditarmos que a grande mídia está sendo criticada como nunca.
Antes, também havia confrontação contra os grandes veículos midiáticos. Ou, não se lembram das milhares de vozes na luta pelas diretas já: “O povo não é bobo, abaixo a rede globo”, retratando a censura que a globo prestou ao movimento e a toda forma de progressismo (ainda hoje) e durante a ditadura.
Isto na década de 80, sem net, com ditadura... E toda esta conscientização não bastou para que na primeira eleição direta realizada depois da ditadura, o candidato da globo fosse eleito. É um exemplo cabal de que, se nosso movimento não for para as ruas, ele será inócuo (as diretas acabaram sendo conquistadas, depois, por causa da pressão feita nesta época), e, que se não conseguir se manter depois de ter partido pra cima, ele também será ineficaz, pois acabaremos escolhendo outro Collor. Tenho certeza que muitas das pessoas que gritaram palavras de ordem contra a rede globo foram eleitoras de Collor e hoje assistem paquidermicamente às suas energúmenas novelinhas, tem medo do Lula e do MST.

Convém, em minha opinião, coadunarmos os dois esforços, físicos e teóricos para que nosso movimento de conscientização faça-se eficiente.

E outro problema é-me claro. A união. É a força de qualquer movimento que se preze.

E a direita, por incrível que pareça, é unida. Exemplos:
Alguém viu alguma coisa na grande mídia sobre o plebiscito de retomada da Vale?
Sobre a carta de despedida da globo do jornalista Rodrigo Viana?
Sobre a lista de Furnas do PSDB?
Dentre tantos outros esquecimentos convenientes e agressividade comedida contra quem convém.

Então, acredito que seja uma inocência pensarmos que sós, abandonados, possamos construir algo de significância.
Por que o medo dos MSM de utilizarem espaços de sindicatos, por exemplo? Por que o medo de se unir à esquerda? Por que o medo de se aliarem àqueles que já são estigmatizados pela mídia?
Ou há alguém aqui que possua tamanha inocência para pensar que, por não nos unirmos aos sindicalistas, aos movimentos sociais, à esquerda estruturada, alguém deixará de nos caluniar?
Alguém supõe isto?

Ora, eles estão unidos! Por que deveríamos nos abster de lutar com as armas possíveis, sem perdermos nossa identidade e nossa integridade?
Ora, senão, daqui a pouco estaremos também nós a acreditar no que eles falam sobre o MST, sobre sindicatos (eles que tanto querem acabar com o imposto obrigatório), sobre a esquerda!
Temos, evidentemente, de nos unirmos sem mudarmos nossos ideais. O próprio sindicato do qual sou filiado (friso que não sou diretor, apenas mais um membro) foi cooptado pelo governo. O sindicato é filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que é ligado à CUT. E, ao invés de lutar pelos petroleiros, mudou de lado. Está sempre do lado do governo. Um escândalo. Mas nós podemos, exemplarmente, evitar esta cooptação. Mostrar a própria esquerda venal o que somos.

Bem, é isto. Vamos juntos, tanto na internet, quanto na rua. Tanto na cabeça quanto nos pés. “Derrota após derrota, até a vitória final”, como diria Che.

Bem, é isto. Vamos juntos, tanto na internet, quanto na rua. Tanto na cabeça quanto nos pés. “Derrota após derrota, até a vitória final”, como diria Che.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As aventuras dos homens na cidade de Thor

Na longínqua década de 70, Raulzito na canção "As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor" bradava: “Buliram muito com o planeta/ E o planeta como um cachorro eu vejo/ Se ele já não agüenta mais as pulgas/ Se livra delas num sacolejo”.
Tivemos mais de 30 anos para reverter este quadro (um exemplo do resultado de todo este prazo e de todo o esforço que o homem fez para destruir o planeta está no site http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/071203/saude/ecologia_clima_onu_wwf ).

Por que não conseguimos? Alguém não avisou? Onde estava a querida imprensa a protestar contra os desmandos do governante? Onde estava o farol da democracia?

Não foi possível impedir que este quadro acontecesse?

Realmente, foi muito difícil. Convenhamos, durante este tempo, convivemos com Nixon, Reagan (o pior de todos), George Bush and George War Bush.
Difícil demais.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Prestidigitação

A Folha do último domingo conseguiu fazer um milagre para não evidenciar a melhora da avaliação do governo e do presidente Lula, especialmente nas camadas mais abastadas da população.
Ao contrário, dá toda a publicação possível a notícia de que José Serra, o homem que assinou o PROER, está em primeiro lugar na lista dos presidenciáveis. Ainda não completamos sequer um ano do 2º mandato do presidente Lula, mas como é José Serra quem está como primeiro, a Folhona dá uma enorme importância ao fato.

Bem, fez falta uma comparação nas pesquisas tendo o presidente como candidato. Afinal, a imprensa tanto diz que ele vai se candidatar... por que não o inseriram na pesquisa, então?
Não é preciso ser doutor em lógica transcendental para saber o porque: Lula seria o primeiro nas intenções de voto.
A imprensa ficaria histérica!

É fato que, caso o CONGRESSO efetivamente mudasse a constituição para que os candidatos pudessem disputar um terceiro mandato, Lula seria reeleito com tranqüilidade. É fato.
Infelizmente o presidente não fará isto, não mudará as regras no meio do jogo para não se beneficiar delas, como outros o fizeram. Lula é diferente de certos. É diferente porque tem moral.

Discordo imensamente de muitas coisas que Lula diz e faz. Discordo, como na última semana, quando veio ao ES e responsabilizou FHC pelo desastre que foi a administração de Vitor Buaiz, ex-governador do Espírito Santo, então eleito pelo PT. Ora, efetivamente FHC foi um presidente terrível para os governadores.
Mas, afora o este fato, Vitor Buaiz foi a calamidade que foi, por erros dele mesmo, e por ter seguido desbragadamente o PT do estado, então dominado por seres espúrios, sectários e corruptos.
Deixar que Rogério Medeiros, Perly Cipriano e um nome que agora me foge à memória governassem o ES, não poderia acontecer outra coisa, que não o caos que o estado viveu.
Agora, querer comparar Lula com qualquer um dos que ocupou o cargo nos últimos anos (excetuando Itamar, que também foi um grande presidente) é de dar pena aos outros.

Aconselho a leitura, sobre a prestidigitação que a Folha tenta fazer para maquiar os dados favoráveis ao governo, e para dar toda a moral possível à José Serra na análise de Gilson Caroni Filho, no site da agência Cartamaior: http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14736&boletim_id=387&componente_id=7181

Ah! O dono (alguns chamam este posto de “publisher”... nome que consegue a façanha incrível de ser pior que o próprio jornal) da Folhona, o senhor Octavio Frias de Oliveira, afirmava que não morreria antes de ver José Serra ser eleito presidente.
Neste momento ele está comendo capim pela raiz.

Resultado num país democrático

Os fatos ajudam a esquerda, e as votações, ainda mais.
Como pode, o “ditador” Hugo Chávez, acatar a votação de um referendo que, por uma margem mínima, o derrotou?
Então, no mínimo, os grandes pútridos da imprensa brasileira devem admitir: ele não é um ditador.
Se fosse, faria como os militares brasileiros (de quem a imprensa tem tanta saudade) fizeram: arrumaram todo o tipo de justificação teórica (nenhuma com sequer um resquício de verdade, friso) para desconsiderar o resultado de uma votação da população brasileira.
Não foi o que Chávez fez.