domingo, 16 de dezembro de 2007

Contra fatos...

De acordo com a imprensa direitista, o presidente Lula estaria extinguindo a classe média.
Assim é a imprensa. Opiniões, opiniões, opiniões... danem-se os fatos.
Os jornais, que fingem representar a classe média, devem estar em polvorosa. A própria Folha teve de admitir em reportagem: a classe média vitamina-se no governo Lula.
Nos últimos cinco anos, tanto pelos efetivos programas sociais, quanto pela aceleração econômica a partir de meados de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos provenientes das classes D/E migraram para a classe C.
Nos três primeiros anos e seis meses de governo Lula (janeiro de 2003 a junho de 2006), 6 milhões de pessoas mudaram de estrato sócio-econômico. Nos últimos 17 meses (julho de 2006 a novembro de 2007), cerca de 14 milhões de brasileiros traçaram este mesmo caminho.

Na verdade, a maior evolução ocorrida nos últimos meses deve-se à colheita dos resultados do próprio esforço realizado pelo governo Lula. Quais sejam: queda na taxa de juros (que poderia ter ocorrido ainda mais rapidamente), lei de falências, BNDES atuando como financiador de novos negócios (e não privatizações), apoio à agricultura familiar, aumento do salário mínimo, política externa bem sucedida (catapultando as exportações), etc.

As classes D/E (as piores na avaliação) diminuíram de 46% para 26% da população brasileira.
Alguém está lendo isto além de mim? Tem noção do impacto disto na vida dos mais humildes? Tem noção disto quando criticam este governo? Sabem o que está acontecendo com o país?


A classe C aumentou de 32% para 49% da população. A classe A/B aumentou de 20 para 23% da população.

Ou seja, todos ganharam com o governo Lula. E, os mais pobres, ganharam mais.
Como deve ser.

Pelo menos uma pessoa como eu assim julga que deve ser. Com meus estigmas, com meus preconceitos, com minha ideologia, com minha integridade.
Os pobres como prioridade de um governo.
É uma idéia.

É evidente que muita gente pensa diferente de mim neste e em outros pontos. Daí tantos ataques ao presidente.

Paciência.
Cada um, cada qual.

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