A denúncia que se avoluma sobre Antonio Palocci, o fato destacado pelo jornal Folha de São Paulo de seu patrimônio ter se elevado 20 vezes (de R$ 375 mil para cerca de R$ 7,5 milhões) em apenas 4 anos, pouco depois de ter saído do ministério, em muito fragilizará o governo Dilma.
Será sempre um ponto a se voltar (nos momentos oportunos – eleitorais) e, para abafar o caso agora, vêm as muitas concessõe$$$ à base aliada.
Observo que a imprensa tem concentrado as denúncias no governo – e preservando a figura da presidente Dilma.
É uma estratégia, no meu ponto de vista, muito inteligente. Ficam avolumando na cabeça da população o mau funcionamento do governo – e a Dilma por estar, individualmente, preservada, não responde, não se defende. Quando chegar um momento decisivo (eleitoral ou de denúncia mais grave), vinculam todos os problemas do governo nas costas da Dilma. E será tarde, ela não terá mais como reagir, pois, institucionalmente avalizou que os meios de comunicação representam a opinião pública – o que é uma falácia.
A verdade é que seria uma boa ocasião para ejacular Antonio Palocci do governo e tentar imprimir uma marca mais produtiva em sua gestão, tanto por questões éticas como ideológicas.
De qualquer modo, sobre a saída de Palocci do governo, não tenho isenção para pedir sua saída: por mim ele não teria nem chegado perto de entrar no governo.
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