terça-feira, 24 de julho de 2007

As proezas

Nas últimas eleições, São Paulo foi responsável por enormes feitos, dentre eles eleger Paulo Maluf, Clodô vil e garantiu a existência de um 2º turno entre Lula e Alckmin.

O 2º turno foi ótimo para o Lula, aliás. Quando não foram todos contra um, quando teve o mesmo espaço que o adversário (no 2º turno os candidatos têm o mesmo tempo), O Careca acabou por pagar um dos maiores micos eleitorais existentes, que é o de se ter menos votos no segundo turno que no primeiro, onde disputavam muito mais concorrentes.

Pois bem, São Paulo contribuiu desta maneira para a política nacional. Porém, houve quem contribuísse muito mais.
O distrito federal, com a sua enorme concentração de poder, conseguiu de uma feita eleger como senador Joaquim Roriz, que já havia sido eleito, por sua vez, duas vezes como governador.
Esta figura representa o que há de mais putrefato na política nacional, sem nenhuma preocupação sequer de disfarçá-lo. Basta ver um discurso seu para verificar a integridade das suas palavras.
Renunciou para fugir da cassação, o pulha.
O DF conseguiu eleger este homem por três vezes, para os cargos mais importantes.
Seu suplente (esta excrescência da lei eleitoral brasileira) está imerso no mesmo charco que o anterior.
Afora isto, o DF elegeu o único senador cassado até hoje, Luiz Estevão. Metido em variados negócios escusos, foi um dos idealizadores e fundadores da Força Sindical, por mando de PC Farias!
A força pelega veio para dividir a CUT, excessivamente protetora dos interesses dos trabalhadores, no entendimento do governante da época (Collor – O Breve) e de outro que viria a ocupar o cargo (O príncipe dos çábios).
O Breve simplesmente grassava a ideologia neoliberal, como outro também grassou. Só, que este outro, falava outras línguas, é formado em Sociologia e cuidou de agradar sobejamente a quem devia. A quem ele supunha que devia, aliás. Dou uma dica: não era o povo.

Voltando ao assunto, o DF ainda conseguiu a proeza de eleger como governador o ex-deputado José Roberto Arruda, que renunciou por causa do escândalo do painel do senado, quando ele, juntamente com ACM violaram o voto secreto dos senadores que votaram na cassação do mesmo Luiz Estevão.
Arruda diz que não sente vergonha de se dizer de direita e neoliberal. Mas quem disse que ele tem vergonha de alguma coisa?


Devo dizer o que aos eleitores do distrito federal?
Vocês me matam!!!

Nenhum comentário: