A preocupação do governador de São Paulo, José Serra (senhor que como ministro do planejamento assinou o PROER) é tamanha em ser presidente da república, que ele se esquece de administrar o estado a que lhe foi conferida tal responsabilidade.
Quando assumiu os ministérios que comandou, pensava tão somente na presidência. Na campanha para a prefeitura de São Paulo fez questão de assinar declaração pública em cartório dizendo que finalizaria o mandato nela. Mas ele não queria ser prefeito, a preocupação era ser presidente.
É evidente que não ficou todo o mandato na prefeitura, como prometido, muito ao contrário, ficou um ano e três meses, quando saiu para se candidatar a governador.
Mas ele não queria ser governador, ele queria ser presidente. Entretanto, a candidatura foi perdida para o picolé de chuchu. Que tomou uma sova em 2006, feito ele em 2002.
Se algum dia ele for eleito presidente, ele vai querer ser o que?
Tomara que não deseje ser secretário-geral da ONU, como um suposto príncipe que ocupou o cargo. O príncipe cedia em todos os acordos comerciais, possíveis e impossíveis, na expectativa que seu nome fosse aclamado. O nome não foi nem aventado, e a pseudo-candidatura custou bastante caro ao país.
Acredito, aliás, que tenha sido a campanha mais cara de toda a história mundial.
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