sábado, 14 de maio de 2016

Os Jornalões Capixabas

     Nós capixabas temos a honra e o prazer de termos três grandes jornais daqui (A Gazeta, A Tribuna e Notícia Agora) que são, em resumo, destinados a semianalfabetos.

     Possuem um texto prosaico, vulgar, sem absolutamente nenhuma cultura ou erudição. Não concatenam ideias, o português é sofrível, os assuntos são levianos, o embasamento teórico é nulo, a análise epistemológica é inexistente.

     Mas o pior de tudo não é isso, talvez a maior mácula nem seja sua precariedade intelectual, mas sim o fato de os jornalões do Espírito Santo não cumprirem aquela que deveria ser a missão precípua de um jornalista: dar voz aos que não têm voz. Muito ao contrário. Os jornalecos portam-se como inimigos da população enquanto fingem representá-la. Do povo, estas publicações só querem o sangue (para dar notícia com pseudo-indignação), o dinheiro e o poder de influenciar.

     Os três jornalcos﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽icaçvilece, a bunda.ao rmado e loz as sim o fato dndas caem inexoravelmente, estao ecos compõem aquele tipo de publicação que se termina mais burro depois de lê-las.

     E a coisa toma uma proporção assustadora quando sabemos que ser desinformado é uma coisa desfavorável, mas ser mal informado é infinitamente pior. É trágico.

     Não é à toa que com papel de jornal não se pode sequer limpar a bunda.


     Os aforismos clássicos sobre o jornalismo, claro, se aplicam perfeitamente ao caso capixaba: “Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” (Malcolm X). “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma” (Joseph Pulitzer). “Os capitalistas chamam liberdade de imprensa a compra dela pelos ricos, servindo-se da riqueza para fabricar e falsificar a opinião pública” (Lênin).


     Como nem tudo pode dar errado o tempo todo, estes jornalões estão se tornando, a cada dia que passa, mais irrelevantes. Suas vendas caem inexoravelmente, estão fadados a ruína – e o melhor de tudo: eles sabem disso. É fácil escutar seus estertores.

     Se alguns bons jornais (A Nova Democracia ou Brasil de Fato, para citar dois tupiniquins) também cairão, é um preço justo a se pagar para ver toda esta escumalha – que só estupidifica, desinforma, envilece – desaparecer.

     A pluralidade da internet esta substituindo a voz única destes lacaios do capital.
     Vão tarde e sem deixar saudade.


     Aliás, há mais uma coisa que não poderia deixar de destacar. No início do texto escrevi que os três jornalões capixabas são, em resumo, destinados a semianalfabetos. No que tange ao aspecto político especificamente, pode-se retirar sem sombra de dúvida o “semi” da palavra.


P.S.: A família Marinho e as organizações globo são inimigas do Brasil e dos brasileiros, e assim devem ser tratadas.

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