domingo, 21 de outubro de 2012
A nova política e as eleições (Aldo Fornazieri - Estadão) + análise
A nova política e as eleições - por Aldo Fornazieri (Estado de São Paulo)
As eleições presidenciais de 2010 e as eleições municipais deste ano produziram dois fatos novos que surpreenderam analistas políticos e adquiriram o status de "fenômenos". Em 2010 a grande surpresa foram os 20% dos votos nacionais alcançados por Marina Silva, cuja candidatura estava incursa num contexto de pouco tempo de TV, escassos recursos e débil estrutura partidária, mas articulava uma rede de apoiadores ligados a causas ambientais. Em 2012 o candidato Celso Russomanno liderou as pesquisas durante quase todo o primeiro turno e obteve 21,6%. Guardadas as diferenças, em vários aspectos o candidato do PRB concorreu em circunstâncias similares às de Marina Silva. Sua principal rede de apoio foi constituída por igrejas. Religião e moral foram temas presentes nas eleições de 2010 e novamente neste ano.
É bastante discutida, no âmbito da ciência política, a tese de que está em processamento uma mudança temática dos assuntos discutidos em campanhas eleitorais. A ideia central é a de que os temas tradicionais ligados aos direitos trabalhistas, à seguridade social e à luta de classes perderam relevância. A raiz desse processo estaria ligada à emergência da globalização, à mudança do padrão produtivo relacionado à passagem da sociedade industrial para a sociedade tecnológica, ao enfraquecimento dos sindicatos fabris tradicionais e à desarticulação das comunidades de trabalhadores. Esses fatores teriam produzido um esvaziamento dos valores da solidariedade e do coletivismo.
O debate político estaria fluindo para os temas da moralidade, tais como aborto, direitos dos grupos LGBT, direitos dos animais, direitos dos consumidores, etc. Em outra frente ganhariam espaço no debate político-eleitoral os temas ambientais, as políticas de sustentabilidade e os modos do viver urbano.
Um terceiro campo da nova política se relaciona à religiosidade. O principal alerta sobre esse aspecto foi feito por Gilles Kepel, com o livro A Revanche de Deus. Segundo o autor, cristãos e muçulmanos de diversas designações e seitas (e outras religiões) estariam empenhados numa grande batalha para reconquistar o mundo, provocando forte impacto nas discussões políticas em diversos países.
A revanche de Deus articula-se e avança, em parte, nos espaços vazios deixados pelo fracasso das ideologias do século 20, pelo enfraquecimento das identidades nacionais e pela incapacidade das democracias de se anteciparam ao advento de problemas e de resolverem problemas existentes. O cientificismo racionalista da era moderna e, particularmente, do século 20 não foi capaz de dar respostas às dúvidas humanas e nem mesmo de oferecer soluções para os dramas sociais relacionados à pobreza e ao aquecimento global. Hoje praticamente a metade da humanidade vive em condições de pobreza.
Em suma, o desencantamento do mundo, promovido pela ciência e pelo Iluminismo, não foi capaz de conduzir a humanidade a um estágio de progresso, certezas e completude. A falta de respostas às angústias existenciais, a realidade carente de significados e de identidades e a escassez de recursos para atender às diversas necessidades e demandas sociais promoveram o ressurgimento das religiões, com suas pregações convincentes propondo a resignação diante dos dramas insolúveis, a busca do possível e a esperança na transcendência. As religiões, ao contrário dos partidos políticos, que se tornaram agrupamentos de interesses vinculados a uma teia de negócios privados, têm uma imensa capacidade de acolher as pessoas e de dar significação à vida comunitária.
Um quinto campo da nova política são as ações voltadas para as comunidades. Esse conceito precisa ser dimensionado em três sentidos: 1) As comunidades tradicionais, relacionadas a povos indígenas, quilombolas, ciganos, negros, etc.; 2) as comunidades novas, como as de hispânicos, judeus e asiáticos nos EUA, e as de árabes, africanos, filipinos e turcos na Europa; e 3) as comunidades urbanas, relacionadas à localização territorial de bairros e favelas. As comunidades urbanas definem-se por uma série de interações de trabalho, de cultura, de hábitos e de consumo e por valores e crenças difusos. As comunidades têm demandas políticas e necessidades de apoio e acolhimento específicas.
É de notar que as igrejas, mais que os partidos, podem ter ou têm importantes acessos a essas comunidades. Há uma espécie de confluência entre interesses e práticas comunitárias e religiosas, ao menos em muitos casos. Nos momentos eleitorais o acesso dos candidatos e partidos às comunidades diversas, de modo geral, requer a mediação de lideranças locais e de agentes religiosos. Essa circunstância aumenta o cacife eleitoral das igrejas e de seus líderes. Os partidos que articulam boas redes de transmissão com igrejas e comunidades tendem a constituir condições de vantagens eleitorais.
Este novo quadro referencial torna a ação política e eleitoral mais complexa e cria um grau de dificuldades maior para os partidos e candidatos que se pautam por condutas e por agendas laicas. Os partidos laicos tendem a ceder às tentações das políticas da moralidade, das comunidades e das religiões. Não é por acaso que se veem os partidos cada vez mais empenhados em recrutar lideranças religiosas e comunitárias.
De qualquer forma, os atores da nova política não podem ser ignorados. O temor de que eles representem uma ameaça ao Estado laico e à política republicana da não particularização do poder público tem sua razão de ser. Afinal de contas, observa-se uma vontade de poder político por parte de líderes religiosos e uma inclinação religiosa de partidos políticos. Mas, por outro lado, fica também o desafio do laicismo e do republicanismo de se reinventarem ante o esgotamento de velhas fórmulas de representação e da necessidade de novas formas de agir político.
Análise sobre o texto
O artigo é um tanto insípido, cita os problemas como se eles surgissem do vácuo, mas permite múltiplas análises interessantes.
Marina contou com extrema boa-vontade dos grandes veículos de comunicação única e exclusivamente por um motivo: uma boa votação para ela permitiria que o candidato favorito da imprensa marrom chegasse ao segundo turno. Foi omitido dos eleitores a má-vontade com que esta mesma imprensa tratava Marina enquanto ela era ministra do governo Lula, chamando-a de incompetente dia sim, dia não. Por outro lado, também foram omitidas as incongruências de sua campanha, tanto as ideológicas (¿pode existir um “ecocapitalismo”?), quanto as de caráter prático (o próprio candidato a vice-presidente pela chapa da Marina fora multado em milhões de reais pelo Ibama por danos ambientais causados por ele em seus negócios! Não vi esta notícia ser repercutida na velha mídia – porém, se fosse a Marina a enfrentar o Almirante do Tietê, estas “peculiaridades” seriam imensamente reverberadas).
Marina obteve boa votação mediante uma avalanche de denúncias contra Dilma Roussef no final do 1º turno. As que tiveram mais efeito, na verdade, não foram as que grassavam nos jornais, e sim as que corriam silenciosas, alimentadas pela campanha de José Serra, sobre aborto, fechamento de igrejas e que tais.
Russomano já obteve o voto religioso de maneira mais categórica, desde as primeiras pesquisas – e os que seguiram com ele até o fim, mesmo depois do derretimento de sua candidatura, devem, em sua maioria, possuir origem similar. Esta votação significativa que Russomano obteve não era prevista para Marina no primeiro turno de 2010 – mas ela acabou sendo depositária destes mesmos votos, oriundos de uma classe extremamente conservadora por causa da religião. Nisto, creio que há consenso com o texto.
Agora, quando o autor analisa de maneira distante a mudança da pauta das eleições, de temas sociais/econômicos para morais/religiosos, ele omite que há um específico personagem, aliás, deplorável personagem da política brasileira, que pauta estes temas (aborto, igrejas, kit gay, etc.). Não é um caminho natural da política a discussão destes temas em campanhas eleitorais. A política não segue um curso feito as águas de um rio, que descambam sem saber para onde se vai. A política é direcionada por pessoas e suas decisões. Quando guiada por pessoas inescrupulosas, aéticas e derrotadas, as consequências negativas daí oriundas são inevitáveis.
Sobre a mudança da pauta, poderíamos argumentar ainda mais, de maneira mais ideologizada.
A perda do foco da luta de classes, o esvaziamento dos valores da solidariedade e do coletivismo são fatos incontestes. Creio que sejam consequências ainda oriundas dos graves erros cometidos pela União Soviética, que fraquejaram a luta pelos partidos de esquerda no mundo todo. Decerto que há os que, por maldade ou desfaçatez intelectual, querem confundir, intencionalmente, os erros de um país com os erros de uma ideologia.
Para agravar o problema, o oligopólio das comunicações no Brasil facilita a reprodução de mensagens alienantes e estultas. O povo que se alimenta diariamente de porções generosas de estupidez e desinformação, simultaneamente se vê privado de bens que esta própria sociedade de consumo gera a necessidade que ele possua. Sem conseguir atingir os sonhos que lhe foram inseminados, frustra-se com o resultado alcançado. Devido a sua precária formação intelectual, não consegue formular que sua condição não é natural, não consegue formular que esta como esta porque uma ideologia reinante (capitalista) lhe obsta o desenvolvimento, decepa-lhe os braços, impede seu desenvolvimento, suga sua capacidade vital para enriquecer outrem. É um pobre, e vincula esta pobreza a erros seus, ou de seus familiares, ou de um governo qualquer. Não contra o sistema. Sem conseguir sair deste imbróglio, se volta para a religião, saída confortável sob vários aspectos, já que lhe provê o sentido que, sem ela, não conseguiria ver na vida.
As forças de esquerda (intelectuais, partidos políticos, a – cada vez mais e mais – escassa parte progressista da igreja católica, a universidade, sindicatos, etc.), não conseguem se inserir no meio do povo, pois, no fim das contas, tem horror a ele. Adoram-no, colocam-no em um altar, fazem tudo por ele – desde que não tenham contato direto com os miseráveis. Os pastores, com toda sua limitação intelectual, conseguem se inserir nos meios mais carentes porque vão com tudo, sem pudores ou receios, lidar com os mais humildes. Normalmente, as forças de esquerda olham com distanciamento (se não com desconfiança) para os pobres, vendo todos como causas perdidas, por serem desprovidos de consciência de classe e de valores ideológicos profundos (lumpem-proletariado).
A questão é que há muitos trabalhadores, de fato, mais preocupados com o último capítulo da novela do que com as eleições que atualmente ocorrem. Convém para os donos do poder que assim seja. Porém, os mais humildes ESTÃO desprovidos de consciência não SÃO desprovidos de consciência. Pode ser diferente. Esta alienação não é uma verdade inexorável.
Agora, não se conseguirá uma profunda mudança como esta se os adeptos da esquerda não forem a campo, se não saírem de seus confortáveis escritórios com ar condicionado e se misturarem com os mais simples, quiçá em movimentos comunitários, quiçá em igrejas, enfim, não consigo formular como nós da esquerda conseguiríamos avançar neste campo, mas os pastores, com todas as suas limitações (destacadamente as de caráter ético e intelectual) foram lá e fizeram. Misturaram-se e convenceram – isto, claro, conseguindo ainda retirar parte dos já precários rendimentos que os mais humildes possuem.
A parte progressista da igreja católica até tenta se inserir, tenta ajudar os humildes, mas é cada vez menor. Os movimentos sociais, claro, são o próprio povo, reverberam sua voz, é a própria sociedade organizada lutando, estão completamente isentos das críticas que aqui comento. Porém, as outras forças que compõem a esquerda só os auxiliam de maneira tênue, e às vezes, com sua inação, até atrapalham – pois como os movimentos agem, acabam sendo pautados como radicais, baderneiros e que tais.
Não suponho, entretanto, que esta desejada inserção verdadeira dentro da sociedade pelas forças de esquerda vá acontecer.
Os sindicatos, em sua maioria enclausurados por lideranças esclerosadas e ignóbeis, são direcionados com um único objetivo: não permitir jamais que estas mesmas lideranças voltem para o chão de fábrica. São instituições dirigidas para este fim. O resto é tudo acessório (promover uma revolução que acabasse com a própria necessidade de sindicatos, melhorias sociais/econômicas/ambientais para seus representados, eleições, etc.). Nada disso interessa – o que interessa é não voltar pra base. Qual é o argumento válido para que um sindicalista – independente de quem seja – permaneça mais de dez anos afastado de sua base? Nenhum. Válido, nenhum. A base necessita de pessoas esclarecidas, bem formadas e com capacidade de arregimentação/formação para se oxigenar. Mas depois que se consegue a boquinha, são poucos os que querem voltar... triste, triste demais. Um exemplo: quando o hipócrita defensor de projeto que permite a terceirização até de Deus, o tal Paulinho da Força (¿ou a Força é que é do Paulinho?) pretende retornar a base? Que sindicalista é este que utiliza a estrutura do sindicato como trampolim para projetos eleitorais próprios? E assim vai... os exemplos são múltiplos e as principais centrais sindicais do Brasil (mesmo as que se dizem mais radicais, como a Conlutas) reproduzem todas, sem exceção, estes graves problemas: distanciamento da base / objetivo precípuo de não retornar jamais pra ela.
Os intelectuais, como já dito, possuem muita dificuldade de inserção e até alguma aversão ao contato direto com o povo. São aqueles que leem um livro de Jorge Amado (quando lêem) como se lessem algo sobre alienígenas: todas aquelas prostitutas, aqueles desvalidos, os maltrapilhos, enfim, tudo aquilo tão repelente, tudo que eles querem se manter distante. Melhor ir pro shopping, né?
A universidade fala para si mesma, muito mais preocupada em questões corporativas do que em pensar o país, em formular, em apontar soluções (coisas de responsabilidade de toda a sociedade organizada, e também dos três poderes, mas que recai única e exclusivamente sobre as costas do executivo). Quando as universidades conseguem uma produção intelectual sociológica relevante, ela é emudecida pelos veículos de comunicação – falam, novamente, para si mesmos, para os convertidos.
Os grandes partidos políticos de esquerda (se é que existe algum de fato de esquerda) – mesmo os compostos por militantes valorosos – comportam-se de maneira peculiar: odeiam a imprensa marrom, mas também abanam o rabo para ela e, correm atrás dela feito doidos ao menor sinal de que poderão dar uma entrevista. Ou seja, em benefício próprio, referendam o próprio veículo de comunicação que consideram filosoficamente nocivos a população. São ao mesmo tempo covardes, subservientes e ideologicamente mutilados. Uma proeza.
Para especificar cada partido:
PSB – um partido que tem dono – o neocoronel Eduardo Campos, um depositário das generosas obras que o presidente Lula fez em seu estado natal. Ele deve realmente ter muito tempo (pra ser governador de estado e concomitantemente – há muitos anos – presidente de um grande partido). Na parte do mandato que exclusivamente lhe cabe, como segurança pública, é um desastre. Uma conta óbvia: ideologia do PSB = 0. Um exemplo irretorquível: o candidato a presidente (!) do PSB de 2002 foi... Antony Garotinho. É um partido que não consegue ver diferença entre o PSDB e o PT. Melhor pular para o próximo.
PC do B – o partido da boquinha. Se oferecerem cargos, se une até a Aécio e Serra. De comunista, só o nome. Seu último grande destaque foi Aldo Rebelo cerrando fileiras com... Kátia Abreu. Como podemos observar, muito ideológico também.
PDT – mesmo contando com alguns bons nomes, como o próprio ministro Brizola Neto, como um todo não passa de uma babel. Se possui Brizola Neto (um notório representante do trabalhismo) como membro, também possui diversos membros absolutamente conservadores, que não sabem nada de história, nem de Brizola, nem de Getúlio, nem de Jango, nem de trabalhismo, de nacionalismo, de nada – como o próprio Paulinho, sujeito nocivo, degradante, infenso aos interesses dos trabalhadores.
PT – partido com maior força, maior quantidade de quadros, pode ser considerado o maior vencedor da esquerda. Padece com seus próprios equívocos (Palocci, nomeações para o STF, não execução de uma reforma política, ausência de uma lei que regulamentasse – e não censurasse, claro – os meios de comunicação, por ter no governo ouvidos moucos a sua própria militância, etc. As consequências só deste último equívoco são óbvias – ou alguém ainda pensa, depois de ver Tombini no BC que Meirelles era uma concessão necessária?). O PT vê candidamente crescer sobre suas próprias barbas uma antagonização espúria ao seu nome. Hoje, em certos veículos – e por conseguinte, em certa parcela da sociedade – chamar alguém de petista é o mesmo que um xingamento. Algum dia esta conta será cobrada e a inação ante este tipo de sordidez terá consequências. Pelo exemplar desempenho que Haddad teve como ministro da educação (de longe o melhor da história), e pelos notórios problemas que o Almirante do Tietê possui, Haddad deveria estar a quilômetros de distância. Só não esta por causa do PT – e não por deficiências suas como candidato.
Os pequenos partidos de extrema esquerda Psol (aquele que preferiu declarar-se neutro no 2º turno a apoiar o adversário de ACM Neto, dentre outras tantas hipocrisias), PSTU, PCO, PCB, etc., padecem dos mesmos equívocos dos intelectuais (distanciamento do povo) e, por outro lado, ainda agregam mais algumas deletérias características: a burocratização, a ineficiência, a perda de energia em vãos combates internos (¿será um resquício da influência soviética ou, – Deus queira que não – é um mal irreversível dos dirigentes de esquerda?).
Com este quadrante, de fato, é inevitável o resultado que o autor aponta, com cerca da metade da população mundial vivendo na pobreza. Entretanto, outro mundo é possível – este sistema capitalista dominante não é natural, tampouco eterno: cabe-nos superá-lo.
P.S.: Com relação a preocupação ambiental como tema de campanha, isto é uma balela sem tamanho. Entra em um ônibus e pergunta sobre quem votou em alguém por este motivo. Para dar um exemplo específico: a maior obra do atual prefeito de Vitória em seu segundo mandato foi o saneamento básico. Vitória é a primeira capital do Brasil com esgoto 100% tratado – fato a ser festejado por todos os que se preocupam com o tema, claro. Porém, as obras, que foram finalizadas agora, geraram enormes transtornos (congestionamentos, buracos pra todo lado, etc.). Com o saneamento básico garantido, o povo recebeu um aumento de 80% na conta de água (dinheiro cobrado pelo tratamento da água feito pela companhia estadual de abastecimento de água – Cesan). A conta então foi a seguinte: a prefeitura gastou rios de dinheiro para fazer a obra, a Cesan só arrecada e, o prefeito ainda amarga a impopularidade do aumento da conta de água (sendo que a prefeitura não recebe nem um vintém a mais por conta disto). O resultado desta relevante obra ambiental é que a candidata do PT a prefeitura – em que pese suas próprias deficiências – não conseguiu sequer ir para o segundo turno. O PT municipal só teve prejuízo eleitoral em fazer esta obra, posto que onerosa, grande geradora de transtornos e, para o grosso da população, só gerou o aumento da conta de água. Fosse a preocupação ambiental uma preocupação verdadeira da população, a votação da candidata do PT deveria ter sido estrondosa. O grosso da população não vota por ideologia, preocupação ambiental ou que tais, mas pelo bolso, isto é consabido, não vamos teorizar em vão.
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