segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Holiday, o MBL e o Caixa 2, Frota e a bunda do juiz. E Veríssimo e o nosso “redículo” - por Bob Fernandes (Gazeta)


Na Folha, Mônica Bergamo conta: Gilmar Mendes quer debater a "influência das Mídias" na Política.... (Isso porque agora está apanhando)...
...O ministro Luiz Fux, ainda muito antes do caso talvez um dia chegar ao Supremo, já pré-julgou: disse que Lula não pode ser candidato.
Luis Fernando Verissimo, sobre o que transcende o "ridículo" escreveu com o brilho de sempre:
– O golpe contra Dilma que não ousou dizer seu nome foi "redículo". O Supremo Federal teve suas recaídas no "redículo". O Gilmar Mendes é "redículo".
E continuou:
– O Congresso Nacional foi repetidamente "redículo". O Temer é cada vez mais "redículo" ...
Disse Veríssimo:
– (...) Se houver eleição, apesar de tudo será um sinal de que a nossa frágil democracia resistiu ao "redículo" terminal.
Há no cenário político "redícula" imitação da Nova Direita Europeia. Com macaquices da direita norte-americana e da brasileira de sempre.
MBL, Kim & Cia, e Alexandre Frota, ator pornô, ganharam espaços nas Mídias quando necessário. Vejamos o que são.
Na eleição municipal, Celso Teixeira foi advogado do hoje vereador Fernando Holiday (DEM-SP), um líder do MBL.
Em vídeo, na sexta-feira,3, o advogado Teixeira revelou: Holiday ficou com dinheiro da campanha "que teve Caixa 2".
Teixeira diz ter sido "ameaçado de morte".
Fernando Holiday nega tudo.
Um ex-integrante já relatou: no impeachment o MBL foi financiado por partidos. A revista Piauí contou: hoje integrantes do mercado financeiro financiam o MBL.
Isso a Nova Velha Direita faz. Ouçamos o que dizem alguns dos seus "líderes".
O vereador Carlos é filho de Bolsonaro. No domingo, 5, Carlos tuitou: "Direitos humanos: esterco da vagabundagem".
Numa imagem na internet, Bolsonaro pai, candidato à presidência da República, posa com uma camiseta e seu lema:
– Direitos humanos: esterco da vagabundagem.
Nesse assunto os Bolsonaro são especialistas.
Na campanha presidencial, óbvio, a imagem do esterco correrá o mundo.
Alexandre Frota perdeu uma causa para a ex-ministra Eleonora Meniccuci. Derrotado, culpou o traseiro do juiz. Disse:
– O juiz, ativista do movimento gay, não julgou com a cabeça, julgou com a bunda.

Desde a campanha pelo "redículo" impeachment esses tipos são a infantaria. São vozes e pontas de lança da Nova Velhíssima Direita.

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