Decisão aprovada em agosto pelo gabinete de Netanyahu deve entrar em vigor dentro de um mês
SÃO PAULO- O governo de Israel confirmou a expulsão de 400 crianças filhas de imigrantes que estão no país, informou uma reportagem do canal Telesur nesta terça-feira, 7. Como justificativa, o Estado judeu afirma que "essas crianças não são judias".
As expulsões devem começar assim que acabarem as festas em comemoração do ano novo judaico, que começam nesta quarta.
A decisão foi aprovada em agosto pelo gabinete do premiê Benjamin Netanyahu e em princípio envolvia 200 filhos de trabalhadores estrangeiros não judeus, procedentes em sua maioria das Filipinas, Tailândia e países da África, como Sudão ou Egito.
Depois de várias revisões e apelações, foi estabelecido que 400 crianças serão repatriadas aos países de origem de suas famílias, sem importar que elas tenham sido nascido em Israel, pois não são judias.
O ministro do Interior e líder do ultrarreligioso partido Shas, Eli Yishai, foi o principal promotor da medida ao considerar que a presença dessas crianças "ameaça a totalidade da empreitada sionista".
O Ministério do Interior deu um prazo de 30 dias para "dar tempo" para que os menores saiam do país e, uma vez acabado o período estimado, o governo recorrerá a métodos "mais drásticos", como a Unidade Oz, braço armado da Polícia de Imigração que tem ordens de usar a força para retirar as crianças do país.
Comentário
Israel sendo Israel.
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