Ainda antes de se tornar presidente da República, Lula dizia em campanha que seu sonho era que os brasileiros pudessem fazer três refeições por dia. Lula já tinha experimentado a fome e quem a conhece jamais esquece.
Assim que foi eleito, Lula criou o Fome Zero e depois o Bolsa Família, programas sociais de grande alcance, que mudaram a face do país. Por isso é uma satisfação para todos que amam esse país ver o relatório da Action Aid apontar o Brasil na liderança do ranking de combate à fome pelo segundo ano consecutivo e ler matéria do jornal francês Le Monde sob o título “No Brasil, 12 milhões de famílias comem graças a uma bolsa”.
O que os tucanos consideram uma bolsa de sustentar vagabundo e sempre atacaram como clientelista corresponde apenas a 2% do orçamento do governo e reduziu a desnutrição infantil a 73%.
No Brasil não se morre mais de fome. Só não tem acesso ao Bolsa Família os que não conseguem se cadastrar por problemas nos municípios e Estados, como São Paulo.
A correspondente do Le Monde no Brasil escreve logo no início do seu texto que o Fome Zero foi um dos primeiros atos do mandato de Lula, em 1 de janeiro de 2003, e que oito anos mais tarde, a três meses de deixar a presidência, o chefe de Estado se regozija com os resultados obtidos: 28 milhões de brasileiros saíram da miséria. Em 2003, 12% da população (22 milhões) sofriam com a fome, uma taxa reduzida a 4,8% em 2008 (10 milhões).
O Le Monde destaca que o Bolsa Família atinge 50 milhões de pessoas e se tornou o maior programa de distribuição de riqueza do mundo.
O diretor do Ibase, Candido Gryzbowski, comenta que o Bolsa Família respondeu uma questão urgente, mas que se for suspenso amanhã as pessoas voltam a morrer de fome. “Falta completar as reformas estruturais, especialmente na educação, para oferecer um outro futuro às crianças”, advertiu.
O coordenador da candidatura de Dilma, Alessandro Teixeira, é ouvido pelo jornal francês e afirma que o “problema da fome continua sendo uma preocupação para Dilma, que, se eleita, melhorará o Bolsa Família”. O Le Monde afirma que Serra se comprometeu a manter o programa, mas ressalta que o PSDB o classificou de “assistencialista”.
A matéria termina com uma importante declaração de Marco Aurélio Garcia, ex-assessor internacional da Presidência e um dos coordenadores da campanha de Dilma, de que “o Brasil jamais teria credibilidade na cena mundial se tivesse ignorado suas terríveis desigualdades sociais e sua população morrendo de fome.”
A política do governo no combate à fome a às desigualdades também é elogiada no relatório “Quem está realmente combatendo a fome”, da ONG Action Aid, que destaca os efeitos positivos do Bolsa Família e do Fome Zero.
O relatório cobra do Brasil um avanço maior nas políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades, embora reconheça que o governo passou a investir “muito mais” no setor.
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