terça-feira, 18 de agosto de 2009

A autocrítica de Deus (e do STF) - por Luis Nassif

Juro por Deus e pelo Gilmar que não é implicância.
Mas, vejam bem: vocês sabem que sou admirador dos programas de qualidade. E um dos pontos centrais desse programa é a exigência permanente para consigo próprio, o exercício de sempre localizar falhas e procurar se aprimorar.
Mas confira só nessa matéria do Valor (clique aqui).
Os consultores de qualidade certamente entrevistaram os Ministros para levantar o que consideram pontos positivos e pontos negativos do Supremo.
É a mesma coisa que entrevistar Deus sobre o processo da criação.
Pontos Positivos:
1. O interesse da mídia (com a ultraexposição de Gilmar, quebrando a tradição de sobriedade do órgão).
2. A expectativa da sociedade no enfrentamento das questões sociais (com Gilmar assumindo a face do criminalizador de questões sociais).
3. A participação da sociedade nos procedimentos judiciais (TV Justiça).
4. O Pacto Republicano e as relações com os demais poderes (com Gilmar chamando “às falas” o presidente de outro poder).
5. As alterações legislativas (cheirando a golpismo).
Pontos negativos:
1. A grande demanda de processos (culpa externa).
2. O descumprimento de decisões do STF (culpa externa)
3. O desconhecimento das funções do tribunal pela sociedade (culpa externa).
4. A informatização deficiente de órgãos do poder público (culpa externa).
5. O tombamento do prédio do Supremo (???????????)
6. Alteração orçamentária (culpa externa).
Eu sabia que a última vingança do Gilmar seria avacalhar até com programas de qualidade. Nem Deus conseguiu.

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