quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ecos das pesquisas - por Luciano Prado (blog do Nassif)

Primeira coisa que me veio à mente: Proconsult (Globo) x Brizola

Por Ronaldo

Nassif,
Há um dado interessante na pesquisa que não foi comentado.
Na pesquisa datafolha não havia o nome de Aécio. Na voxpopulis, quando substitui Serra, ele alcança 17 %, enquanto Dilma e Ciro empatam com 21 e 20 %.
Quando se tir o Ciro, Dila fica com 25 % e Aécio com 21 %.
A questão é que Aécio pode crescer. E Serra pode crescer?
Na verdade, qaul dos dois é mais viável para enfrentar a Dilma?
Será que foi por isso que o datafolha tambésm escondeu o Aécio?

Por Carlos Eduardo

O Jornal da Noite/ band deixou de fora este trecho da matéria :por que será ?_______________Serra tem maior índice de rejeição
Apesar de manter uma liderança folgada na intenção de votos para presidente na pesquisa Band/Vox Populi, José Serra (PSDB) também tem o maior índice de rejeição entre os eleitores paulistas.
Entre os entrevistados, 18% não votariam, em nenhuma hipótese, no atual governador do Estado. A ministra Dilma Rousseff tem o segundo maior índice de rejeição, com 16%.Serra enfrenta maior resistência entre homens e eleitores de classe alta. Entre os que possuem ensino superior completo ou que ganham mais de dez salários mínimos, quase um quarto rejeita o candidato. Entre os homens,20% não votariam no atual governador, comparado com 15% das mulheres.
Dilma também enfrenta mais resistência entre as mulheres com um índice de rejeição de 17%, ante 16% dos homens. Entre os entrevistados com educação superior e de classe alta, a resistência à ministra é similar à enfrentada por Serra.
Fonte : site da band
http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=166398

Por Marco Antonio

Embora seja bem típico da Míriam dizer o que nosso brilhante H.C.Paes afirmou que dirá, qual a consistência de uma afirmação dessas? A doença de Dilma não a descreditou aos olhos da sociedade_ utilizando-se o parâmetro das intenções de voto. As denúncias de terrorismo, assalto a bancos, sequestro tampouco abalaram sua pré-candidatura, cuja aprovação foi aumentando lentamente. E justamente agora, por causa de uma denúncia sem provas, datas, e cujo alicerce é o que a denunciante interpreta o que seria uma frase pretensamente dita ( aliás, era muito mais fácil Dilma dizer que havia pedido pressa sim no caso das denúncias, em virtude da celeridade processual e para que o Senado não ficasse sem votar as dezenas de projetos ali emperrados), é que Dilma despencaria cinco pontos em uma semana?
Vamos então a outro raciocínio: o próprio Datafolha demonstrou que a crise de Sarney não colou em Lula, dado que seu índice de aprovação continua praticamente o mesmo ( 67%) da última pesquisa. E isso com um bombardeio impressionante da mídia e da oposição querendo provar que ” o culpado pela crise é Lula, pois se não apoiasse Sarney, ele já teria saído”. Pela mesma lógica, então, é totalmente inverossímil que essa história da tal Lina tenha tido esse poder todo. É infinitamente mais curta e menos intensa que o caso Sarney. É muito menos consistente_ a mulher não lembra de nada e transfere a câmeras e servidores inominados a responsabilidade de provar que esteve com a Ministra, dizendo que não agendou, não se lembra da data, como se encontrar-se com a Ministra-Chefe da Casa Civil extra-oficialmente fosse algo que fazia todo dia.
Enfim, por qualquer análise que se faça, tentar desconstruir a pesquisa do Vox Populi em virtude de datas é mais do mesmo. Se o Vox está certo, não sei. Mas ao menos não tem interesse na vantagem de um determinado postulante, como a Folha tem.
Mas se valer o ditado e for mesmo ” Vox Dei”, o Otavinho está se transformando cada vez mais em um ” pé Frias”.

Por Marco Antonio

E o TSE, que é responsável por receber as informações completas da pesquisa, deve satisfações à sociedade. Afinal, outra pesquisa afirmou que Marina Silva possuía 24% nas intenções de voto. Depois, veio a Folha e afirmou que possuía 3%. E agora, essa diferença_ que supera até mesmo a margem de erro_ com relação ao Vox Populi. Erro de metodologia? Claro que é improvável. Mas ainda que seja, o Ministério Público Eleitoral deve investigar se a omissão de perguntas, a concentração em determinados locais e outros elementos da pesquisa não permitiram resultados colhidos. Caso em que a pesquisa seria claramente fraudulenta, eis que se sabe os redutos principais de cada facção política. E a pesquisa eleitoral tem natureza informativa, não indutiva ( o que é terminantemente vedado aos institutos).

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