Nassif, tomando como fato a impossibilidade desses jornalistas deixarem de ser manipulados mudando de emprego ou algo parecido, sugere que se discuta a ampliação do mercado de trabalho, sobretudo, nas novas mídias muito menos comprometidas. Mas, como, se na internet, por exemplo, a possibilidade de remuneração é tão limitada, inexistente ou sub-avaliada?
Comentário
O mercado de trabalho está às vésperas de uma revolução. Com o fim do monopólio da notícia pela mídia, toda associação empresarial, grande empresa, partido político, sindicato, ONGs, municípios, passarão a ser geradores de notícias.
Hoje em dia eles são apenas geradores de fatos – que, para virar notícia, depende da publicação em um jornal. No novo modelo, todos produzirão notícias e haverá jornais, sites e Blogs organizadores. Para obter informação sobre o agronegócio no centro-oeste, muito melhor consultar o site de uma cooperativa de lá – desde que tenha os dados organizados e confiáveis – do que aguardar a notícia de jornal que dificilmente virá de forma correta.
O mesmo sobre a cidade do interior da Bahia, sobre a ONG da Amazônia, sobre a entidade que foi atacada pela mídia.
Os casos pioneiros da UFMG (respondendo aos ataques do Estado de Minas) e o Blog da Petrobras são apenas o início do processo.
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